domingo, 28 de setembro de 2008

De Mombaça a Crocodile Camp - Atravessando o Tsavo East National Park


11 de Setembro de 2008 - De manhã cedo, 5ª feira, saída do hotel em Mombaça pelas 08:30. Objectivo do dia: alcançar Crocodile Camp, onde pernoitaremos. Para isso, teríamos que alcançar e atravessar o Tsavo East National Park, o maior do Quénia, por estrada, num percurso total de 320 Km. O grupo do "Out of Africa Safari" é constituido por 5 elementos, um casal de escoceses em lua de mel (Dave e Lisa), um casal de ingleses de meia idade (Alastair e Vivienne) e moi meme. O entusiasmo é evidente, os escoceses são estreantes nestas andanças, mas os ingleses já são repetentes neste mesmo progama.
A 1ª etapa do dia, levou-nos a Sagala Lodge, a 170 Km de Mombaça e a 20 Km de Voi Gate, uma das entradas do Tsavo. Chegámos perto das 12:00. Paragem para almoçar. O local é interessante e porporciona as primeiras fotos. Ali funciona um pequeno santuário de antilopes que deambulam pelo lodge, indiferentes aos babuínos (e eventualmente outros animais, uma vez que o Lodge não têm qualquer vedação de protecção) que vêm do mato circundante, em busca de restos de comida em redor dos bungalows.
Entrámos no Tsavo East National Park pelas 14 horas e iríamos percorrer 130 Km até sairmos por Sala Gate, num cenário todo ele de terra vermelho vivo, salpicado de uma fauna imensa, donde se destacam os enormes elefantes, em numero incalculavel (nas palavras do nosso "enorme" guia indiano), bem como os famosos leões (na verdade só vimos uma leoa), descendentes dos comedores de homens que fizeram a história da construção da célebre linha ferroviária que liga Nairobi a Mombaça e que divide a enorme região do Tsavo nos 2 parques, Tsavo East e Tsavo West.
Alcançamos Crocodile Camp, já fora dos limites do Parque, pelas 18 horas. A noite cai cedo, por volta das 18:30 e após o jantar, assistimos ao ritual de chamamento dos crocodilos do Galana River, que nos presenteiam com a sua luta desenfreada por um pedaço de carne arremessado do terraço sobranceiro ao rio. Depois, resta-nos uma boa noite de sono (nada mais há para fazer), que na manhã seguinte, inicia-se outro dia intenso, com o voo para Lake Nakuru...

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